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Durante e após a chuva




Fecho a porta, desligo a luz
Seu nome envergonha meus olhos
Sei que Ele olha pra mim
Por que me recuso a olhar pra Ele?

Onde está a fuga dos Seus olhos?
Onde está o esconderijo para a Sua paz?
Basta que minha mente desvie um segundo
Para que o cheio pareça completamente vazio.

Ouço o despertador mostrando que eu ainda estou aqui
Nada mudou, tudo acrescentou
Por que Ele ainda me mantém?
Não quero a Graça, não mereço a Graça.

Vejo que não querer a Graça não a afastou de mim
Ele segue aqui
Em Suas feridas encontro minha salvação
Não mereço a salvação, mas esta não consigo deixar de desejá-la

Toda a vez que considerei passar algum tempo (mesmo que apenas instantes) longe de Sua presença, pareceu ser a maior insanidade e impossibilidade dentro de minha mente.
Estar entregue a mim mesmo seria pior do que sou capaz de imaginar.
Morto estava, mas vivo agora estou.
NEle, por Ele e para Ele.

Alegro-me sobre o contexto deste texto que escrevi.
Iniciou dias atrás, em um dia nublado e chuvoso.
Termina hoje com um dia claro, onde a Graça transborda alegria em meu coração.
Se antes de eu O amar, Ele me amou,
Então que antes de amar outros ou a mim
Que eu ame a Ele.

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